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História da publicidade no Brasil

      A Publicidade é uma atividade profissional dedicada à difusão pública de ideias associadas a empresas, produtos ou serviços, especificamente, Propaganda comercial.

     No Brasil, a história da publicidade e da propaganda tem início no século XIX quando o desenvolvimento econômico promove um crescimento urbano capaz de abrigar diferentes atividades profissionais e setores de negócios que necessitam comunicar sua existência ao mercado.

    Os primeiros anúncios aparecem principalmente nos jornais e se referem à venda de imóveis, de escravos, datas de leilões, ofertas de serviços de artesãos e profissionais liberais.

    O diário de Rio de Janeiro é em 1821 o primeiro jornal diário que sobrevive de anunciantes, e não mais de assinaturas. Os anúncios têm a característica de textos longos semelhantes aos anúncios classificados de hoje.

    No início do século XX, com a melhoria do parque gráfico e o aparecimento das revistas, os anúncios ganham ilustrações e cores e seus textos se tornam mais objetivos.

    A partir de 1914 surgem as primeiras agencias de publicidade, que são caracterizadas como empresas de anúncios, mas evoluem para agências, como a Eclética, Pettinati, Edanée .

    Com o desenvolvimento industrial que se inicia no país, chegam as empresas americanas e com elas chegam também as agências de propaganda norte-americanas que trazem junto uma nova estética para a publicidade e exigem a profissionalização.

    Na década de 20 começam as primeiras grandes campanhas de empresas multinacionais que se instalam no país. A Bayer é a pioneira em campanhas para promover seus produtos.

    Mesmo com a crise de 29, a publicidade se desenvolve a passos largos, aparecem os, e os anúncios em revistas e jornais tornam-se mais sofisticados, slides coloridos em lâminas de vidro são exibidos nos cinemas e programas e jingles para as rádios são criados dentro das agências.

    No período de 1931, cerca de 60% do capital destinado à publicidade, pelas empresas, é aplicado no rádio na forma de publicidade e/ou de patrocínio de programas. Os principais anunciantes são lojas de departamentos, restaurantes, lanchonetes, xaropes, remédios e produtos alimentícios.

    Com a Segunda Guerra Mundial, acontece um decréscimo no movimento de anúncios criando uma crise no setor da publicidade que passa a se recuperar somente a partir de 1945.

    Junto com o pós-guerra (década de 50) vem a consolidação da sociedade de consumo. Fazendo surgir os crediários que facilitam as compras, promovem o crescimento da produção e do consumo.

   A partir de 1950 a Televisão irá trazer um novo impulso para a já sofisticada publicidade brasileira, criando mais um veículo para a divulgação de produtos e campanhas.

   Já as décadas de 70 e 80 marcam a fase áurea da publicidade brasileira, com muita criação e originalidade.

   Durante o período da Ditadura militar (1964-1984) o setor cresceu sem grandes crises ou conflitos. No final do período, a crise econômica e os movimentos políticos irão se refletir no setor, levando-o nos dez anos seguintes a apenas “sobreviver”.

   O final do século XX marca a globalização. Esse fato permite que em 2000, a publicidade brasileira se mantenha entre as quatro mais premiadas no Festival Internacional de Propaganda de Cannes, um dos principais no exterior, e consolida-se como uma das mais importantes do mundo.

   Hoje, a maior parte dos investimentos destina-se à televisão aberta (56%), seguida por jornal (24%), revista (10%) e rádio (5%). A propaganda em TV por assinatura, outdoor e outras mídias fica com os 5% restantes.

   Atualmente a publicidade é inseparável do setor de negócios e de produção, sua maturidade e capacidade de adequar-se às novas realidades que se constituem através de todo o século XX é que a transforma em um dos bons setores de negócios do país, ótima fonte de lucros.

Referências

Artigo: Luciana Figueira Timmen

Publicada em 11 de dez de 2006

https://pt.slideshare.net/luciana/histria-da-publicidade-no-brasil

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